terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Para Abrir as Ciências Sociais


Considerando a situação contemporânea das ciências sociais – as relações entre as disciplinas e o relacionamento com as humanidades e as ciências da natureza – a Fundação Calouste Gulbenkian apoiou, em 1993, o estabelecimento da Comissão Gulbenkian para a Reestruturação das Ciências Sociais.
A Comissão foi composta por um grupo internacional de eminentes investigadores – seis do domínio das ciências sociais, dois no da ciências da natureza e dois no das humanidades, sob a presidência de Immanuel Wallerstein.

O Relatório começa analisando a construção e evolução histórica das ciências sociais como formas de conhecimento, bem como as razões do processo de divisão em disciplinas específicas, relativamente bem estabelecidas, entre finais do século XVIII e meados do XX, quando, em 1945, os acontecimentos mundiais puseram em xeque essa divisão intelectual do trabalho, deflagrando movimentações com vistas a transformar a estruturação organizacional criada no período anterior.

O Relatório prossegue, então, na elucidação das questões intelectuais básicas, que têm sido o fulcro de intensas discussões na atualidade. Termina com uma reflexão sobre os modos de possível reestruturação inteligente das ciências sociais, à luz dessa evolução e dos debates recentes.

Se você anda à cata de uma edição do livro Para Abrir as Ciências Sociais, editado pela Comissão Gulbenkian, sob a presidência de Immanuel Wallerstein, cuja edição da Cortez encontra-se esgotada, acesse este link para baixar uma versão, em espanhol, da Siglo Veintiuno

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Breve História de Quase Tudo


Ao constatar que ignorava o porquê dos oceanos serem salgados, o renomado escritor e cronista Bill Bryson percebeu, com certo desagrado, que tinha pouquíssimo conhecimento sobre o planeta em que vivia. A indagação o propeliu à tarefa épica de entender - e explicar - tudo o que sabemos sobre o mundo.
Bryson parte da origem do universo e segue até os dias de hoje, tratando de assuntos relacionados à física, geologia, paleontologia e todas as outras disciplinas que considerava "maçantes" na escola. Antítese do texto didático tradicional, sua prosa foge dos jargões técnicos sem nunca abrir mão da profundidade. A preocupação do autor está em entender como os cientistas realizam suas descobertas. Para compilar esta Breve história de quase tudo, Bryson consultou dezenas de obras e pesquisadores e montou o que pode ser considerado um delicioso guia de viagens pela ciência.
"Um clássico moderno da escrita científica." - The New York Times
"Um diário de viagem pela ciência, escrito por um guia inteligente, engajado e bem-informado, que ama o assunto e está louco para dividir esse prazer" - The Times